quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Pulido Valente avança com auditoria

O presidente da Câmara de Beja decidiu avançar com uma auditoria externa às contas da autarquia por suspeitar de alegadas “irregularidades” e “ilegalidades”. A revelação foi feita à Rádio Pax por Jorge Pulido Valente, numa entrevista que será transmitida hoje, dia 23 de dezembro, pelas 18 horas. Após a tomada de posse o presidente da Câmara afastou a possibilidade de pedir uma auditoria às contas. A decisão foi agora tomada depois de detectadas “algumas situações com gravidade”, referiu Pulido Valente. O presidente da Câmara de Beja aponta como exemplo a “utilização de empréstimos para fins diferentes dos contratados” e cita o caso do arrelvamento dos campos de futebol de Salvada e Beringel. O empréstimo de fins específicos ronda os 650 mil euros. Os projectos de construção foram anulados na semana passada. in radiopax.com
(adenda)
CDU pede auditoria geral à IGF e DGAL
Os eleitos da CDU na Câmara de Beja, pediram esta manhã, na reunião do Executivo, que fosse feita uma auditoria geral à autarquia pela Inspecção Geral de Finanças e Direcção Geral da Administração Local. Agastados com as notícias de que a maioria socialista na Câmara de Beja tinha pedido auditorias em três áreas, no campo financeiro, à gestão do anterior Executivo, os eleitos da Coligação Democrática Unitária, apresentaram esta manhã na reunião da autarquia, que fosse feita uma auditoria geral, a realizar pela Inspecção Geral de Finanças e Direcção Geral da Administração Local. Miguel Ramalho, eleito comunista, justifica que a auditoria “não vai trazer nada de novo” e que a maioria socialista usa este tema “para não cumprir promessas eleitorais”. Jorge Pulido Valente, eleito socialista e presidente da Câmara, refere que os casos visados e promovidos pelo anterior Executivo “não são regulares e em alguns casos ilegais”.
As contas da Câmara Municipal de Beja, da responsabilidade do anterior Executivo, continuam a dividir os eleitos do PS e CDU, quanto à legalidade de alguns actos financeiros realizados durante os últimos quatro anos. in vozdaplanicie.pt
Auditoria revela indícios de desaparecimento de materiais na Câmara de Beja
Uma auditoria realizada pelos Revisores Oficiais de Contas da Câmara de Beja denuncia o alegado desaparecimento de materiais em armazém. Jorge Pulido Valente, presidente da autarquia, fala em “procedimentos incorrectos, desorganização e falta de controlo”. Os problemas já haviam sido detectados em 2008 mas não terão sido corrigidos. De acordo com o autarca “os auditores referem indícios claros de desaparecimento de material” devido à “incorrecta gestão”. Mais grave, segundo Pulido Valente, terá sido a saída de materiais para “obras fictícias”. A Câmara de Beja decidiu ontem denunciar o protocolo de suporte à Universidade Sénior que envolvia o município, a Cooperativa Cultural Alentejana e a Associação de Defesa do Património de Mértola. De acordo com Jorge Pulido Valente o protocolo não constituía uma “mais-valia” para a Universidade. O autarca acrescenta que na primeira fase do acordo foram disponibilizadas verbas cujo destino está por “identificar”. Perante esta situação e outras que o autarca recusa “nomear” a Câmara não renovou o protocolo. A Câmara de Beja vai agora “legalizar” a Universidade, uma vez que esta não “existe como instituição”, assegura Pulido Valente. Estas são algumas das conclusões da reunião de Câmara realizada ontem. Miguel Ramalho já reagiu sobre estas matérias. O vereador da CDU da autarquia diz que concretamente sobre o desaparecimento de materiais no Parque de Materiais “as afirmações do Presidente da Câmara são ridículas e só servem para denegrir a imagem do anterior executivo”. Quanto ao protocolo de suporte à Universidade Sénior denunciado ontem pela Câmara de Beja Miguel Ramalho diz que Pulido Valente “mente descaradamente sobre esta matéria”. in radiopax.com

1 comentário:

  1. Axo bem, seria por isso que o Xico Santos quando perdeu meteu o rabo entre as pernas, não se despediu dos seus eleitores que gostava muito e foice para a Capital.
    A isto chama-se democracia ou cobardia politica?

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