COMUNICADO
PCP E MIM, COLIGADOS, PARALISAM JUNTA DE MÉRTOLA
Teve lugar, ontem, dia 22, o acto de posse dos eleitos da Assembleia de Freguesia de Mértola, em resultado das eleições realizadas no passado dia 11 de Outubro, nas quais o povo disse, claramente, que de entre as três forças concorrentes, confiava a gestão da freguesia aos eleitos na lista do PS que tinha como cabeça de lista Maria Fernanda Romba.Respeitando o voto popular, a Presidente da Junta eleita propôs os 2 vogais da sua lista para formar o executivo da Junta, tendo as outras duas forças políticas representadas na Assembleia de Freguesia, votado contra, coligadas.Revelando, como sempre, um elevado sentido de responsabilidade e respeito pelas populações e alertando todos para a necessidade de gerar consensos que levassem à formação do executivo, a Presidente da Junta apresentou uma segunda proposta, na qual abdicava de um elemento da sua lista, propondo, em alternativa, um eleito da CDU.Recusada que foi também esta proposta por votos contra das outras forças políticas, apresentou nova proposta, desta vez, integrando um elemento do MIM.Mais uma vez as duas forças, coligadas, votaram contra todas estas propostas, tendo apenas como propósito criar condições de ingovernabilidade. Assim sendo, não restou outra solução à Presidente de Junta eleita senão a de, juntamente com toda a sua equipa, renunciar ao mandato e dar de novo a palavra ao povo para se pronunciar, em eleições a realizar dentro de 6 meses.Lamenta-se profundamente a postura dos eleitos da CDU e do MIM que colocaram questões pessoais e politicas acima dos interesses da população, levando a que a Junta Freguesia fique paralisada, inviabilizando projectos e protocolos com outras entidades que beneficiariam todas as populações da freguesia.O PS solidariza-se com toda a equipa da sua lista da Assembleia de Freguesia que demonstrou um elevado sentido de responsabilidade, ao serviço das causas públicas, e congratula-se com a postura democrática da Presidente da Junta, Maria Fernanda Romba. Estamos certos que a população saberá tirar conclusões e penalizar todos aqueles que fazem da política um circo e palco de ajustes de contas.Como sempre o PS e todos aqueles que apoiam a nossa equipa prosseguirão o seu caminho, com serenidade e ética, ao serviço das populações.
23/10/2009
Comissão Política do PS
in http://jorgerosacandidatura.blogspot.com/
Os eleitores deram ao PS uma maioria relativa e não uma maioria absoluta, o que implica uma negociação para a eleição dos dois vogais, que não houve de facto. A senhora limitou-se a querer impôr nomes de eleitos, só que aqui a sua vontade não é única como fácilmente compreende qualquer pessoa com um minimo de cultura.
ResponderEliminarSr Luis Pedro, não traga para aqui a cultura, traga o bom senso. Qualquer pessoa de bom senso lhe dirá que a Junta seria bem governada com a presidente, com o elemento do PS e com o outro elemento da CDU ou do MIM. O PS continuaria sempre com a maioria relativa na assembleia de freguesia e teria sempre de negociar com os outros elementos eleitos. Não concorda, pois não? Já esperava!
ResponderEliminar@Luis Pedro
ResponderEliminarEssa cabecinha está um pouco confusa... O importante e substante é que a senhora fez, como é de lei propostas diversas, que não foram aceites. A dita senhora teve maioria, maior numero de votos expressos. Ninguém a pode obrigar a fazer equipa com pessoas em que não confia, por isso ela fez as propostas que entendia exequiveis. A maioria na assembleia garantiria sempre a "vigilancia" da governação e a negociação das diversas propostas. Qualquer pessoa com um minimo de cultura democrática compreende isto.